29 junho 2010


Aborrecida


Eu não faço nada certo.

Eu entristeço quem eu amo.

Eu aborreço e sou aborrecida.

De onde eu vim?

Para que estou aqui?


Eu mancho as paredes

com as tintas da memória.

Eu grito, esperneio, eu aborreço

e sou aborrecida.

E para que estou aqui?


Eu choro e gargalho,

eu enlouqueço e no fim

eu saboreio toda essa insanidade.

Porque no fim eu sempre sei,

que já estava aborrecida.

Eu não faço nada certo.

Eu entristeço quem eu amo.

Eu mancho as paredes,

eu quebro vidraças e assim eu aborreço

e no fim também sou aborrecida.

Alice Rachel

02 junho 2010



Confusão na mente
Tem olhares no escuro.
Olhares de reprovação.
Tem sorrisos sombrios.
Sorrisos no chão.
Tem lágrimas melâncolicas.
Lágrimas no mar.
Tem gente gritando.
Gritando nas memórias.
Tem como escapar?
Escapar das lembranças?
Eu sempre repito.
Repito o choro.
Tem como esquecer?
Esquecer do que deu errado?
Será que posso?
Posso fazer chover?
Será que é certo?
É certo ir embora?
Eu quero respostas.
Respostas e soluções.
Alice Rachel


Palavras dificies


Lágrimas no escuro,
se misturam com risos.
E as palavras variam
com uma dor.
Essas lágimas
caem de um
rosto sombrio, e
as risadas
de um rosto
bizarro.


Certas palavras
não tranquilizam.
Certas palavras
causam sofrer.
Algumas pessoas
preferem não escultar.
Algumas pessoas
preferem chorar.

Alice Rachel

01 junho 2010


Floresta negra

Grandiosa floresta negra que encontro
em seus olhos.
Onde me perco toda vez que te encontro.
Entre o medo das dúvidas
se estende um sentimento.
Algo me encanta.
Palavras paralelas
tentam formar um poema,
que jugo ser o caminho
que me libertará das dúvidas.
Algo me encanta.
Mas já não sei mais a onde estou.
Grandiosa floresta negra,onde
em seus olhos me perco.
Grandioso recear.
Grandioso despertar.
Palavras vagas
recaem em feridas antigas,
Me perdi em seus olhos?
Ou no caminho da vida?
Alice Rachel