03 agosto 2015

Presa numa ilha 
(Como cheguei aqui?)
Sendo rodeada por momentos
(Nada sublimes)
Eles temem
(Eu sei, eu sinto)
Eles temem
(Sussurram pra mim)
Eu vejo a noite lá em cima e suas atraentes estrelas
(Mas eu não tenho asas, não posso chegar lá)
Então é hora de encarar os momentos
(Nada sublimes)
Fingir que tem um caminho
(É uma estrada escura)
Porém aparenta ser mais longa do que às dos pobres pardais que ficam para trás.
(O piano toca uma canção, suas notas eu penso que são pra mim)
Mas lá está ela de branco, tão suave ela dança, em meio a escuridão e aos olhares, a luz branca reluzindo seu rosto, ela, a outra face
(Meu outro eu)
Ela olha pra mim, e então logo sou que estou à luz branca vendo uma silhueta sob uma luz fraca, um mero ser a observar
(Uma face observando a outra)
A música continua, a dança para, o que pode acontecer... Quais as consequências... Se as diferentes facetas humanas e errantes terem consciência, enfim, uma da outra?
Alice Rachel


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