10 setembro 2010

Fruto Proibido

Desejo seus lábios,
tal como um vampiro anseia por sangue.
É um fruto proibido e vicioso,
me encontro obcecada pelo seu ser,
ardendo num querer e não poder
te ter.
Nenhum quadro de mais
bela arte conseguiu representar
o brilho das estrelas
tal como teu olhar.
E nenhuma poesia humana ou
divina pode retratar este amor.
Que já não sei mais se é
correspondido, sentimento corrompido
por questões mundanas e pesares,
ardo aqui quieta, parada e
cética aguardando algum
sinal, apática, mas nunca corrompida
por dúvidas de nenhuma natureza.
O que eu quero posso repetir mil vezes, mas a
resposta continua vazia se arrastando
tragicamente por meses.

A.R


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